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Formação de sócios – Como combater leprose e pinta preta na citricultura
A formação dos sócios e sócias é prioridade da Ecocitrus, que preza pela disseminação do conhecimento para promover práticas agroecológicas cada vez mais eficientes e integradas. Pensando nisso, a cooperativa organizou a live “Como resolver problemas de manejo em pomar de citros: leprose e pinta preta”, no dia 20 de agosto, às 19h.
Com mediação do gerente de relações institucionais Ernesto Kasper e apresentação do engenheiro agrônomo Daniel Büttenbender, o encontro abordou as particularidades da leprose e da pinta preta na citricultura, com foco em auxiliar os agricultores e agricultoras da Ecocitrus.
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Entre as informações repassadas no evento, estão:
– Quando não é tratada, a leprose pode derrubar até 70% das frutas das árvores de citros.
– Cancro não foi abordado, porque pomares que têm sistemas agroflorestais implantados erradicaram a doença. Esse manejo é cada vez mais incentivado dentro da Ecocitrus.
– Agrofloresta diminui a pinta e o cancro, mas não combate a leprose, que gosta daquele ambiente. “Por isso, é importante a gente conhecer o problema para combater o mais rápido possível”, frisou Büttenbender.
– O ácaro da leprose derruba as frutas antes de o produtor conseguir colher. Gera transtornos na agroindústria da Ecocitrus, diminuindo o volume de processamento.
– Importante lembrar de desinfetar os materiais que forem usados na poda e no manejo de plantas doentes, pois um detalhe que o agricultor ou agricultora esquece de observar pode espalhar o vírus pela propriedade.
– É importante se preparar para não ter o problema, não só reagir quando ele aparece.
– Uma boa forma de prevenção é a poda. A leprose, há um tempo, era chamado de doença do pomar abandonado, pois se esconde em galhos velhos, cheios de lugares para os ácaros se esconderem, com líquens. “A poda renova a planta. Se eu tiver galhos velhos, ela não vai brotar com vigor. O tronco da planta pode ser antigo, mas a parte aérea deve ser nova e sadia”, explicou Büttenbender.
– Podas são feitas em períodos de lua descendente. Calendário biodinâmico é utilizado para guiar alguns manejos, mesmo que o agricultor ou agricultora não utilize preparados biodinâmicos nem tenha a certificação Demeter. “Nunca esquecendo que planta é um organismo vivo que responde a estímulos”, completou Büttenbender.